ESPERA POR MIM

(...) Espera por mim... temos tempo! É só amanhã a noite de passagem de ano! Ainda estou com o fato vermelho do Natal smile emoticon:) . Quero vestir o meu vestido de lantejoulas e brilhar, brilhar, dançar, dançar, até ter que tirar os sapatos. Quero correr contigo, e ver a lua,e as estrelas, porque mesmo com o céu nublado, sabemos que elas estão lá... lá , bem no alto... Nem que seja imaginação, quero sentir o teu abraço apertado durante as doze badaladas do relógio... quero juntar os meus pedidos aos teus...
Quero brilhar, contigo , com o meu vestido de lantejoulas... espera por mim (...)

(alice ferreira/30/12/2015)
(imagem da net)

BOAS FESTAS

Um grande abraço para todas/os

(alice ferreira)

ERA ASSIM

(...) Sentia-me embalada nos teus braços, protegida , aquecida.Nem a aragem fria que nos batia no rosto incomodava. Éramos jovens. Tempo em que um guarda chuva nos protegia a ambos, nem que temporal estivesse. Hoje cada um usa o seu e se possível com uns bons passos de distancia.
O telefone era o meio de contacto... Tão bom que era ouvir os bons dias ou as boas noites , marcar o local de encontro, que podia ser o café habitual...
Hoje, tudo isto não passam de meras recordações... porque o tempo e a vida que já passou , não permite ter sonhos diferentes (...)

(alice ferreira, 10/12/2015)
(imagem da net)

SONHOS

Há sonhos que nos fazem sorrir
Há sonhos que nem lembramos ao acordar
Há sonhos que nos podem fazer chorar

Há sonhos em que te encontro
Há sonhos em que não vejo o teu rosto
Há sonhos em que sou feliz

-Mas, há sonhos que não deviam ser sonhados-

(alice ferreira, 03/12/2015)
(Imagem da net)

Cheira a Natal

Esta é a árvore que está em frente à Câmara desta maravilhosa cidade , que é o Porto.

O meu principal desejo é que entre em todas as casas uma luzinha do Natal. 
Época de muita fartura para alguns e de "nada" para muitos mais.
Que os homens baixem as armas, não só agora, mas sempre.

(alice ferreira, 02/12/2015)
(Foto minha. Tive que a tirar inclinada para conseguir fotografar quase toda. Máquina pequena :) :)  )

Triste

Uma lágrima teima em cair
Sufoco-a
Mas ela não me respeita
E, rola pela minha face
Deixo-a cair
Molha-me a blusa
Olho através da janela
Com os olhos embaciados 
Percebo que entretanto... a noite chegou
Penso... amanhã estarei melhor!

(alice ferreira, 29/11/2015) 
(Imagem da net)

"FILHOS"

Nasceram ambos em diferentes primaveras.
Onze anos foi o tempo que as separou.
Cresceram, estudaram, brincaram, fizeram traquinices.
Tudo igual, mas também tudo diferente.
Os onze anos que distanciam as vossas idades, já não importam.
Cursos tiraram, para serem as vossas "enxadas" da vida.
Hoje, tanto tempo passado, têm asas e voam com confiança.
O futuro é vosso, mas se uma asa se machucar, não esqueçam...
A mãe ainda vai cá estar.

(alice ferreira, 21/11/2015)
(Fotos da net)

UM DIA

Um dia,quem sabe,
pode ser hoje,talvez amanhã,
ou sem data prevista,
tu me reconheças ao longe,
aceleres os teus passos,
e, nos fechemos num saudoso abraço,
com uma mistura de palavras,sentimentos,
sorrisos, lágrimas, saudade,e amor...
Esse amor há muito esperado ,
e que nessa data será selado ,
sem medos nem receios,
apenas, e tão simplesmente
ambos nos sentiremos amados.

(alice ferreira, 2014)
(Foto da net)

EQUILÍBRIO

(...) Hoje, tento equilibrar-me . Amanhã e nos dias que se seguem, continuarei a tentar equilibrar-me. Tarefa difícil... porque não tenho onde me segurar para não cair. O sorriso, deixo que apareça no rosto, porque as lágrimas, essas, são demasiado salgadas para que saltem dos meus olhos. Queimam, fazem estragos. Hoje e nos dias que virão, eu vou equilibrar-me, já sem o "talvez" , mas com a certeza que vou conseguir (...)

(alice ferreira, 11/11/2015)

(foto da net)

AGORA

Agora, eu sei que te quero,

Agora, eu sei que tu me queres,

Agora, eu sei que há força de paixão,

MAS

Agora, eu sei que te posso perder,

Agora, eu sei que não tenho outro modo de fuga,

Agora, eu sei que nem preciso do teu talvez

E

Agora,eu sei que posso chorar

Agora,eu sei que não há mais promessas

Agora,eu sei que tudo acabou... AGORA.

 

(alice ferreira, 07/11/2015)

(foto da net)

FOI NOITE DE...

Não acreditam? Mas que as há... há!
Elas, as bruxas e os bruxos.
Nesta noite eram mais que muitos,
só que de verdadeiros nada tinham.
Sob as mais esfarrapadas ou requintadas fantasias ,
lá andavam bem divertidos.
Caveiras, dentes de dracula, riscos vermelhos a fingir o sangue,
chapéus pretos, alguns bem cintilantes, todos foram por muitos instantes
o que manda a tradição... bruxos e bruxas.
Mas, não esqueçam as verdadeiras!
Essas andam por aí sorrateiras,
haja luar ou noite escura,
para más coisas são bem certeiras.

(alice ferreira--01/11/2014)

FERNÃO

Fernão é o seu nome,
O livro foi lido, fez sucesso
Filme se transformou e a milhões encantou
Gaivota linda, livre ou não
Historias de amor entrelaçou
Perco o meu olhar nas ondas do mar
E ao ver uma a voar
O Fernão eu volto a recordar.

(alice ferreira)
(foto da net)

SENTIMENTO?

Um corpo,
um rosto, uma face,
um sorriso forçado, um lamento,
um beijo dado, um beijo roubado.
Há sentimento?
Haverá...
Dentro do corpo há um coração que bate,
no rosto dou a face, nem que seja para um beijo roubado,
Há sentimento... de um amor sufocado.

(alice ferreira, 26/10/2015)
(imagem da net)

SOU

Sou um pouco de tudo,
Às vezes um pouco de nada.
Entre paredes emoldurada,
Vigio a vida, por sorte ensolarada.
Às vezes, muitas vezes,
Completamente desnudada.
Sou um pouco de tudo,e
Às vezes um pouco de nada.
Chave procurada e não encontrada,
Estou fechada, trancada, mas  continuo a ser:
 Um pouco de tudo e um pouco de nada.

(alice ferreira, 26/10/2015)
(foto da net)

(...) Veio tudo,tudo o que queríamos. Os abraços,os carinhos,as palavras doces,meigas, e o deslizar da folhagem de Outono completava o quadro. Tínhamos tudo a nosso favor, até o vento era suave e falava baixinho, cantarolando palavras de amor. Não desistas, a vida é linda, apesar dos contratempos... Um dia vais sentir,saber que... Valeu a pena (...)


(alice ferreira, 02/10/2015)
(foto da net)

TENHO

Tenho uma flor numa mão
Tenho um vaso na outra
Tenho um perfume guardado
*
Tenho vida para dar
Tenho abraços e sorrisos
Tenho amor para contigo trocar
*
Tenho uma caixa de cetim
Tenho segredos guardados por mim
Tenho tudo para te dar
... Tenho tudo... e não tenho nada...

(alice ferreira, 28/09/2015)
(Foto da net)

 SINAL

(...) As lágrimas desciam do rosto dela, mais grossas que as gotas de chuva que também deslizavam na janela. Como sempre os pensamentos estavam longe, tão longe que não saberia identificar o lugar. Foi há tanto tempo atrás... De repente,um raio de sol trespassou as nuvens escuras e iluminou a janela molhada, e foi de encontro aos seus olhos fazendo com que os tivesse que fechar devido à sua intensidade . Limpou as lágrimas, e viu naquela luz um sinal de esperança...Afinal, há sempre uma luz mesmo no meio da tempestade(...) 

(alice ferreira, 18/09/2015)
(Foto da net)

CONTRASSENSO /CONTRA -SENSO"

(...) Sinto vontade de estar rodeada de baixos murmúrios.
De silêncio, silêncio completo, onde só "falam"os pássaros, as árvores, o vento e porque não, também a chuva! Falo baixo, cada vez mais baixo...e tudo isto, para que nem os meus pensamentos possam ser ouvidos, porque se o forem, deixarei de ter os meus segredos, algo que me resta e ninguém me pode tirar (...)
(alice ferreira, 16/09/2015))
(foto da net)

E como faz hoje uma semana, quero deixar um momento de ternura do jantar do meu aniversário (03/09), com os filhos muito queridos, como forma de agradecer o carinho também recebido por todas/os vocês.

Assim ficam a conhecer melhor a pessoa que está deste lado e que gosta muito de vocês.

Vossa amiga sincera:

Alice Ferreira

PERDI / GANHEI

Perdi, o olhar na imensidão da planície
Perdi, a noção do tempo que ali estive
Perdi, a coragem de me levantar dali.

            MAS

Ganhei, ganhei a memória perdida
Ganhei, o teu abraço e o teu beijo
Ganhei, tudo que mais queria.

-O afago e aconchego do teu peito-

(alice ferreira, 21/10/2014)
(foto da net)

PORQUÊ

(...) A chávena com o café permanecia esquecida na tua frente. Tinhas os olhos fixos nos meus, como que querendo descobrir se o que eu falava era verdade.Claro que era verdade... Prever o futuro, nem tu nem eu o podia-mos prever.Pegaste-me na mão, acariciaste-a e senti um leve beijo.Agora era eu que não percebia o teu gesto, que mais parecia um adeus silencioso.Não te quero machucar... falas-te finalmente! Quero-te para além de mim próprio, mas não te mereço!
Que dizes? Perguntei incrédula!
Não te mereço, respondeste ... o café ficou na chávena e segui com o olhar a tua figura até deixar de te ver por entre as pessoas do parque. (...)

(alice ferreira,05/09/2015)
(foto minha)

Ternura, aceitação das diferenças, amor, paz, alegria... e soninho bom  ...

AMOR(?)

(...) O caminho que ela percorria, estava perfumado. Perfume da natureza das flores coloridas da berma da estrada. Estava feliz. Não lhe ocorriam pensamentos tristes como em outras ocasiões. Será que finalmente tinha encontrado o amor... sim, o amor!Nunca é tarde para amar, nunca é tarde para dizer todo o vocabulário de amor que conhece e estava esquecido nas profundezas do seu ser . Tinha-o acabado de lhe dizer e iria ser repetido vezes sem conta, por ambos, naquela chama ardente que os consumia de uma forma escaldante, misteriosa, absorvente, mas que finalmente os fazia viver(...)

(alice ferreira, 01/09/2015)
(foto da net)

IMAGINAÇÃO

(...) Chamei para dentro de mim o teu nome. Em som surdo para ninguém ouvir. Rolei entre os lençóis... percorri com o a mão o espaço vazio e ainda morno deixado pelo teu corpo. Chamei de novo, mas, não obtive resposta.
Contarei as horas e minutos até a tua chegada. Prometo lançar-me para o teu pescoço, para que me levantes e rodopies comigo, como tantas vezes fazes e eu tanto gosto.Hoje será assim de novo... nem que seja só na minha imaginação. E à noite procurar-te-ei nos meus sonhos, chamarei de novo o teu nome em tom baixo, e sentirei o imaginário calor do teu corpo, no espaço vago da minha cama (...)

(alice ferreira, 31/08/2015)
Foto da net)

UM DIA

(...) O Outono já se anuncia. O chão atapetado de folhagem castanha, faz esquecer que ainda é verão. Sento-me no banco do jardim, e vejo as folhas caírem das árvores como se de lágrimas perdidas, se tratassem. O tempo do tempo, não pergunta se pode ser desta forma. Embala-me o ventinho suave e quando é noite tenho a lua e as estrelas por companhia. Viajo, deixo os pensamentos fluírem. Um dia, não estarei sozinha sentada no banco do jardim... estarás comigo, veremos as folhas caírem e os nossos pensamentos viajarão juntos... não mais sozinhos (...)

(alice ferreira, 29/08/2015)
(foto da net)

DIVAGAR

(...), Divago,constantemente divago. Divago nas palavras, nos caminhos,nos pensamentos... sei que viajo para um mundo só meu... será mesmo só meu?Imagino nas divagações, o que me faz feliz. Ninguém me pode proibir de divagar, viajar, sonhar(...)

(alice ferreira, 27/08/2015)
(foto da net)

(...) Hoje apenas quero olhar a lua e as estrelas. Sentir o calor do teu abraço e deixar os pensamentos fluírem como se fosse uma adolescente. E o que somos todos os eternos sonhadores, que não adolescentes? Hoje, hoje fico sem mais nada dizer e sim, apenas, sentir o aconchego do teu abraço e olhar a lua e as estrelas (...)

(alice ferreira, 24/08/2015)
(Foto minha)

ESPEREI

(...) Esperei, esperei, por ti...eu esperei.
Esperei, como todos os outros dias.
Esperei, um telefonema, uma mensagem.
Esperei, e para os relógios constantemente olhei.
Esperei, e sei que mais um dia não te verei.
Esperei, uma lágrima rolou, o coração acelerou.
Esperei, esperei, por ti... eu esperei (...)

(alice ferreira, 23/08/2015)
(foto da net)

SILÊNCIO DORIDO

(...) No carro, parado em frente ao mar, o silêncio entre nós seria absurdo, não fosse o barulho da chuva que caía de mansinho turvando os vidros. e batendo suavemente no tejadilho. Nem eu, nem tu, nos atrevia-mos a iniciar dialogo ou a lançar para o ar uma palavra isolada. De que tinha-mos medo? Não sei... diz-me tu! Mas não demores, porque o tempo urge, o relógio não pára, amanhã é um novo dia, e as palavras de hoje ficaram perdidas na nossa memória, como um segredo de cada um (...) 

(alice ferreira, 22/08/2015)
(foto minha)  

PRECISO DE TI

(...) Preciso de ti, como eu preciso de ti.
Preciso das tuas mãos, do teu toque de pele.
Preciso do teu carinho , do teu abraço.
Preciso do teu sussurro, das palavras no meu ouvido.
Preciso que me acalmes, com o teu afago nos meus cabelos.
Preciso de ti para olhares, nos meus olhos.
Preciso de ti, para começar a nossa história.
Preciso de ti... sabes que preciso de ti.

(alice ferreira, 21/08/2015)
(Foto da net)

LAMENTO

(...) A poesia que escrevo, se é que sei escrever poesia, tem o meu jeito de lamento...
lamento por te querer,
lamento por não ter uma estrela na mão,
lamento por não me compreenderes,
lamento por sonhar como uma adolescente.
Desculpem tanto "lamento".

(alice ferreira, 19/08/2015)
(foto da net)

SAUDADES

(... ) Há dias assim... como o de hoje, que está nublado, ameaça chuva e me deixa num estado de espírito saudosista. Lembro as diversas fases da vida:
*As brincadeiras e sorrisos mil, em criança no país da terra vermelha.
*Das/os coleguinhas da escola e mais tarde do colégio.
* Do convívio e amizade partilhada. Os domingos com almoços de  família e amigos.
*Das fortes chuvadas, seguidas de sol de calor tórrido, e a mistura do cheiro da terra molhada... que continua impregnado na minha pele.
*Faço-me de forte para não chorar, porque sei a esta terra não mais irei voltar!!!

(alice ferreira, 16/08/2015)
(foto da net)

(...) Esperei, esperei por ti.

      Hoje as palavras ficam presas na garganta. Sufoco, não sai-em nem em escassos sons.As razões são tuas e os sentimentos são meus.Outrora, não muito distante do tempo de agora, começou a bater suavemente cá dentro um sentimento a que chamam amor... O batimento suave foi-se esbatendo, como que uma borracha o apagasse. Amizade? Será que essa ficou?
      Esperei, esperei por ti...mas, foi e será passado!

(alice ferreira, 15/08/2015)
(Foto da net)

LONGE


(...) Sorvia as tuas palavras como as mágicas gotas de orvalho. Pareciam-me translúcidas, fáceis de escutar.As tuas mãos,sentia-as como se nas minhas estivessem pousadas e de dedos entrelaçados. O teu cheiro parecia impregnado na rua, na cadeira da esplanada, na minha roupa, em tudo por mim imaginado... E tu onde estás? Longe,tão longe e tão pouco incomodado (...)

(alice ferreira, 12/08/2015)
(foto da net)

TU

!! O silêncio dizem que é de ouro. 
As palavras são facas afiadas.
Orgulho e mau feitio, alguns dos piores defeitos.

Silencio as minhas palavras. 
Facas afiadas não as tenho.
Orgulho e mau feitio, não são os meus defeitos.
Perfeita ? Não , não sou !!

-Pensa, valores mesquinhos não são próprios de ti-

(alice ferreira, 11/08/2015)
(foto da net)

(...) O que sobrou dos escombros da vida feita em pedaços? Nem juntar os mesmos se consegue, simplesmente porque as arestas não encaixam.Podem dizer a frase feita, " amanhã será outro dia" ... sim, e depois? Os pedaços dos escombros encaixam? Não, não se iludam. Apenas temos uma certeza:
O sol nasce e se põe todos os dias ! A lua marca a sua presença, e as estrelas brilham, mesmo que tudo isto esteja tapado por um grosso manto de nuvens. E, depois com coragem, levantar a cabeça e então dizer : amanhã será outro dia (...)

(alice ferreira, 10/08/2014)
(foto minha)

PALAVRAS

... O resvalar das palavras tiravam o discernimento da minha cabeça. Quem sou eu? Quem sou eu? Pergunto-me sem ninguém responder. Sou um ser pensante, falante, risonho, tristonho por vezes... mas, não sei quem sou. Dia após dia, resvalo nas palavras... benditas ou malditas. Abro o dicionário , procuro interpretar, encontrar noutras palavras o que eu quero dizer. E de novo as deixo resvalar.Só eu as saberei interpretar?

(alice ferreira, 07/08/2015)
(foto da net)
                     

CULPA DA LUA

(...) Hoje é noite de lua cheia, segredei ao teu ouvido. E vai ficar azulada! Olhaste-me com o teu sorriso maroto. É verdade, apressei-me a confirmar o que tinha dito. Então vamos ver... respondeste.
Fomos a correr à rua, olhamos para o céu e lá estava ela em todo o seu esplendor...Mas, azulada? Não... estava prateada e mais bonita que nunca. Olhamos-nos e rimos com vontade. A lua traiçoeira não tinha a cor azul , mas deu o mote para um momento de magia. Apertamos as mãos para perpetuar aqueles minutos. Os teus braços elevaram-me do chão e rodopiaste comigo como dois jovens apaixonados. Rimos muito... foi um momento... um momento magico, e a culpa foi da lua (...)

(alice ferreira, =1/08/2015)
(foto minha)

Em que estou a pensar? 

Que gostaria de correr pela praia, descalça ,e apanhar conchinhas vindas do mar.
Que gostaria de ser menina e só saber o que é brincar.
Que gostaria de o tempo atrasar e envelhecer mais devagar.
Que gostaria de muitas coisas, mas que as não posso revelar.
Que gostaria de saborear um gelado e no final no teu ombro deitar.

(alice ferreira, 26 /07/2015)
(foto da net)

SONHO

(...) Mãos entrelaçadas, rostos colados, o gingar dos corpos ao som da música... O teu braço em volta da minha cintura, os meus dedos a acariciar os teus cabelos... O suor dos rostos fundiam- se numa só anatomia! Foi sonho ou pura magia? Não sei, tu sabes? A saudade aperta o coração, não ouvir a tua voz nem sentir a tua mão... Mas, então ,não foi sonho de pura magia? Diz-me tu... não me deixes nesta agonia (...)

(alice ferreira, 25/07/2015)
(Foto da net)

JURO

Estava frio, era inverno.
Sentados à beira mar, contávamos os nossos segredos.
Tremia de frio, com o teu casaco me aconchegaste.
Na nossa frente crepitava a fogueira que fizeras.
Riamos com vontade, das tonteiras que dizia-mos.
A juntar-se a nós tinha-mos a espuma da água salgada.
Podia ser o último encontro, não podia-mos prever.
Jura-mos esperar, sem deixar de nos amar...

(alice ferreira, 18/07/2015)
(Foto da net)

MERAS PALAVRAS

(...) Como tantas vezes acontece, hoje é outro dia como tantos outros, desses em que tenho tanto para dizer, mas as palavras não deslizam certas para o teclado.
Na minha cabeça elas fervilham, querem sair pelos poros do meu corpo... mas, tranco-as, fecho-as no meu eterno baú de memórias, onde se misturam com as antigas e as actuais. Mais logo, talvez, venha de novo tentar expressar estas palavras que definem sentimentos, ou talvez não. As horas irão passar,os dias também. Fecho os olhos e vou vivendo das memórias. Um caderno e uma caneta, ao meu lado coloco, e em sonhos lá escreverei, o que não quer sair para o teclado(...)

(alice ferreira, 18/07/2015)
(Foto da net)

SÓ NÓS

A sala de baile estava cheia, mas nós, éramos só nós.
A tua mão apertava a minha, e o teu rosto estava colado ao meu.
A noite lá fora devia estar sorrindo com as estrelas.

A sala de baile estava cheia, mas nós, éramos só nós.
As gargalhadas em tom baixo que dávamos, enchiam a alma.
A tua mão apertava mais a minha-

A sala estaria cheia? Não perguntes, não sei responder.

(alice ferreira,17/07/2015)
(Foto da net)

(...) A idade avançada , já lhes faz curvar as costas e entorpecer as pernas.
      "Parar é morrer", dizem-me tantas e tantas vezes.
       Traquinam todo o dia, ora na horta, ora nas plantas.
       " A vida nem sempre é triste", dizem-me tantas e tantas vezes.
       Uma vida de trabalho fizeram lado a lado. Por terras africanas... ou melhor,
       Por terras bem portuguesas.
       (Um pequeníssimo retrato dos meus pais)
        A minha gratidão, com amor !!

(alice ferreira, 15/07/2015)
(Foto da net)

(...) Não era o dia de casamento, Era apenas e só mais um dia que nos encontramos. Rimos muito, abraçamos-nos, corremos pela praia já na hora tardia da noite. Senti a tua mão acarinhar o meu rosto e a limpar lágrimas que dos meus olhos deslizavam. Mas, sabes, eram de alegria, as lágrimas que docemente limpavas. Cansados de correr, rir, abraçar, me rodopiares como se eu fosse uma leve pena, deitamos-nos na areia, a olhar para o céu estrelado. Com as estrelas contamos histórias . No teu peito a cabeça deitei, em silêncio , só os nossos corações falavam. O quê? Não sei... era segredo deles. Quem sabe um dia nos vão contar, e na praia iremos novamente correr, rir muito e festejar o que "eles" andam a segredar (...)

(alice ferreira, 14/07/2014)
(Foto da Net)

(...) Não estava preparada para ouvir,
Não sabia se poderia confiar, 
Não queria acreditar.

O seu sorriso desarmava,
O seu sussurro , meus ouvidos encantava,
O seu abraço me enrolava.

-Ao som daquela música, percebi que o amava-

(alice ferreira, 13/07/2015)
(Foto da Net)

Dedico este post a todas as pessoas que me visitam. O meu muito obrigada com pedido de desculpas por demorar muito a ir aos vossos cantinhos.
Beijinhos e abraços.

(alice ferreira)

Gosto de cegonhas, dos seus ninhos no alto das torres ou das árvores...

(...) Não preciso de ter titulo para desenrolar as palavras cravadas nas minhas entranhas. Porque elas são sentidas, como se sente o coração a bater. Têm uma mistura de emoções que só eu reconheço. Sim, poderia dizê-las, mas para os outros não passam de meras palavras, que uns consideram lamechas, outros ,belas. Mas, desenrolo o novelo, mesmo que as diga no interior do meu silêncio, onde elas fazem um eco surdo.
A minha única testemunha , são os meus olhos. E porquê? Porque eles não sabem esconder o sentido das minhas sentidas e surdas palavras.

(alice ferreira-27/11/2014)

(foto da net)